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Leitura de Domingo, 20 Março 2016
Carta Doze
Laurence Freeman, OSB
Extraído de “Letter Twelv". Laurence Freeman OSB - Web of Silence (London, DLT, 1996 - pg 140-141).
A meditação é uma via de fé e de amor. Ao atravessarmos os seus estágios aprendemos que a fé é mais do que a crença. . . Na verdade, uma ênfase exagerada na ortodoxia dogmática reduz a fé. A fé é essencialmente um compromisso pessoal ao relacionamento, assim como dizemos da fidelidade no casamento e nas amizades. A fé se desenvolve apenas ao longo do tempo e, no entanto, seu desenvolvimento revela uma união de amor que é mais forte do que a morte, a senhora do tempo.
Se a meditação modifica nossa vida, não o faz através de mágica, mas na fé. O mantra se torna um sacramento de fé, um sacramento de relacionamento e de união. Ao aprendermos a ser fiéis nas pequenas coisas, assim como na repetição do mantra, aprendemos a ser fiéis em todos os relacionamentos da vida. Como nos disse Jesus, trata-se de um caminho estreito, mas, que se expande além do ponto zero da entrega para a expansão infinita do ser a que Deus nos chama.
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Medite por Trinta Minutos
Lembre-se: Sente-se. Sente-se imóvel e, com a coluna ereta. Feche levemente os olhos. Sente-se relaxada(o), mas, atenta(o). Em silêncio, interiormente, comece a repetir uma única palavra. Recomendamos a palavra-oração "Maranatha". Recite-a em quatro silabas de igual duração. Ouça-a à medida que a pronuncia, suavemente mas continuamente. Não pense, nem imagine nada, nem de ordem espiritual, nem de qualquer outra ordem. Pensamentos e imagens provavelmente afluirão, mas, deixe-os passar. Simplesmente, continue a voltar sua atenção, com humildade e simplicidade, à fiel repetição de sua palavra, do início ao fim de sua meditação.